O consumo de derivados do tabaco está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão, independentemente do tipo. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão. Este risco está relacionado a quantidade de cigarros consumidos, duração do hábito e idade em que se iniciou o tabagismo. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de cigarros.
Outros fatores de risco habitualmente aceitos são: exposição ocupacional (arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio e agentes alquilantes, entre outros), tabagismo passivo, história familiar de câncer de pulmão e neoplasia pulmonar prévia.
COMO PREVINIR?
- Não fumar é o primeiro cuidado para prevenir a doença. A ação, em qualquer momento, permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade. Esta redução de risco ocorre de maneira gradual e progressiva ao longo de 15 anos. Após esse período, o risco se estabiliza, permanecendo 2 vezes maior para um fumante em comparação a um não fumante.
- Manter alto consumo de frutas e verduras.
- Evitar a exposição a certos agentes químicos como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil, encontrados principalmente em ambientes ocupacionais.
- Sabe-se que a exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência ou excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer. Nestes casos procure seu médico para avaliação periódica.
Fonte: INCA, modificado por Dr. Antônio Ferraz de Oliveira