O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos é curável, ao ser detectado precocemente. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.
Conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer de cólon na população brasileira em 2014 será de 32.600 casos, sendo 17.530 nas mulheres e 15.070 nos homens.
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença: idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, além de obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco, doenças inflamatórias do intestino como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).